MD Papéis – A Revolução Silenciosa do Papel

Sustentabilidade e mudança de percepção do consumidor

Aos papéis utilizados na comunicação impressa e na fabricação de produtos tissue (que englobam papel toalha, higiênico, guardanapos e os chamados faciais), assim como o papel, o papelão e o papelcartão de embalagens sempre foram associados ao consumo exacerbado de recursos naturais, pelo público consumidor. Sobretudo pela falta de conhecimento em relação às práticas sustentáveis que envolvem a fabricação desses produtos.

Mas os dados da pesquisa Trend Tracker 2023 revelam uma transformação significativa dessa percepção nos últimos anos. Em 2023, por exemplo, 64% dos pesquisados informaram preferir embalagens de papel para compras online, um aumento em relação ao percentual da pesquisa de 2021, quando 61% disseram optar por papel nas embalagens.

A mesma pesquisa identificou, em 2020, que a embalagem de papel vem ganhando a preferência dos consumidores, devido à conscientização crescente sobre seus pontos positivos: 68% a consideram como compostável, 54% melhor para o meio ambiente, 57% mais fácil de reciclar e 59% mais leve.

Mudanças em curso

Em resumo, o nível de consciência sobre os atributos ambientais e praticidades proporcionados pelo papel vem aumentando. E, aqui, listamos alguns dos fatores que podem estar contribuindo para essa mudança de comportamento por parte do consumidor:

  • Dos 9 milhões de hectares de árvores plantadas destinadas a diferentes segmentos no Brasil, 36% servem apenas à indústria de celulose e papel. Isto é, trata-se do maior consumidor e produtor de matéria-prima, plantando árvores cultiváveis em larga escala e contribuindo para a preservação e cuidado com o meio ambiente
  • As indústrias que compõem o setor de árvores plantadas têm desempenhado um papel crucial na economia brasileira. O faturamento do segmento, em 2019, foi de R$ 97,4 bilhões. Isso implica, também, na geração de empregos.
  • Esses 9 milhões de hectares de árvores plantadas absorvem 1,88 bilhão de toneladas de CO2eq¹ da atmosfera, contribuindo positivamente para o meio ambiente.
  • O cultivo de árvores para celulose e papel feito no Brasil protege as florestas nativas contra a extração predatória, contribuindo com a manutenção da biodiversidade dos biomas naturais brasileiros. Segundo dados da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), associação que representa a cadeia produtiva de árvores plantadas, as indústrias que cultivam árvores para uso comercial em 9 milhões de hectares, conservam outros 6 milhões de biomas nativos.

O futuro sustentável do segmento de Celulose e Papel

O setor de Celulose e Papel está em constante evolução, caminhando em direção à produção sustentável, porque utiliza 100% de matéria-prima proveniente de florestas cultiváveis e renováveis.

E o engajamento das indústrias do setor e das marcas, com os compromissos ambientais, estão chamando a atenção de novos consumidores, que cada vez mais optam por adquirir produtos sustentáveis.

É um ciclo contínuo, que passa pela mudança de mentalidade e de processos das marcas e das indústrias fornecedoras de insumos e matérias-primas, levando à transformação da percepção do público sobre o papel e sobre as embalagens produzidas a partir dele. E tende a crescer, com conquistas futuras do segmento, que vem se empenhando para promover uma vida mais sustentável.

Fontes: Two Sides e Indústria Brasileira de Árvores (Ibá)

Este artigo foi originalmente publicado por MD Papéis em 19/03/2024. Você pode encontrar o artigo original aqui.

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